Thursday, September 14, 2006

Como consultar

Depois de se consultar alguma secção, se se pretender consultar outra, o melhor é regressar a esta página inicial (o que pode ser feito pelo botão «Retroceder», na moldura, ou clicando-se em «Home», no final de cada secção). Além das secções que estão na coluna de «Previous Posts», à direita, pode chegar-se a outras pelo texto-índice que se segue (clicável).

9.º ano (2006-2007)
O meu livro Pela sétima vez, em oito edições, o concurso «O livro que mais me marcou», da revista Os Meus Livros, foi vencido por aluno da Secundária José Gomes Ferreira. Neste número de Agosto, foi escolhida a crónica do Luís — do 9.º 5.ª, de 2006-7 —, sobre A noite do boneco vivo III, de R. L. Stine. Reproduzimos o texto no final da secção Leitura, a seguir a algumas das outras recensões de alunos da nossa escola escritas para o mesmo concurso.
Exames Entre os alunos internos da Secundária José Gomes Ferreira não houve «negativas» no exame de Português (a nível nacional houve 13,7%-12% de «negas»). Passando agora a usar apenas os dados das nossas cinco turmas (porque são as únicas de que apontei as notas de exame), houve 35% de «3»; 60% de «4»; 5% de «5». Ou seja, a percentagem de «4» e e «5» é o dobro da média nacional (4: 30%; 5: 2,5%). Quanto a níveis «3», são apenas 35% (contra 54% a nível nacional).
Vendo a relação entre as notas do exame e as de frequência e já sem ter a preocupação de quantificar com rigor, notamos que há bastantes alunos que tinham «3» como nota de frequência e que no exame têm «4». Há até casos de alunos com «3» na frequência que têm no exame «5» (Nas minhas turmas não havia «2» como nota de frequência; mas, nas turmas em que houve «negativas» na frequência, os alunos têm «3» ou mesmo «4» no exame.) Em geral, os alunos com «4» na frequência têm também «4» no exame (há alguns casos de «4» na frequência que no exame têm só «3», mas são bastante menos que o inverso). Finalmente, alguns dos alunos que tinham «5» na frequência tiveram no exame «4» (isto é natural, porque os critérios de correcção, aqui e ali caprichosos, tornavam bastante difícil que um aluno não tivesse alguma pontuação descontada — sobretudo, se arriscasse respostas mais elaboradas, como tantas vezes acontece com os muito bons alunos).
Tudo o que fica em cima corresponde a uma primeira análise, feita com os dados recolhidos à mão; aguardo análises mais finas que outros queiram fazer, já com dados informatizados. No entanto, queria repetir o que sempre disse sobre exames. Os resultados nos exames (de Português, sobretudo — e mais ainda numa prova como foi a deste ano, pouco «conteudística» —, mas também das outras disciplinas) devem-se, em grande parte, a capacidades que pouco dependem do trabalho feito em um ano ou até em três. Não é por isso legítimo a escola ou os professores reivindincarem como mérito seu os «rankings» que se façam. Esses «rankings» revelam apenas o perfil social de cada escola.
Uma última observação. A prova de exame estava mal concebida. Mas não por «ser fácil» — como todos se comprazem em dizer. Seria «fácil», mas estava de certeza era feita sobre o joelho. Mostrava grande ignorância de princípios da didáctica do português e das técnicas de avaliação. Talvez em férias me dê ao trabalho de mostrar, pergunta a pergunta, critério a critério, o que estava mal na prova. Ou talvez nem valha a pena.
Turmeidas Estão aqui links para «turmeidas» escritas por 9.º 1.ª, 9.º 2.ª, 9.º 3.ª, 9.º 5.ª e 9.º 6.ª, de que no dia das matrículas lhes terá sido entregue um exemplar: as Nonoprimeiríadas, Nonossegundíadas, Nonoterceiríadas, Nonoquintíadas, Nonossextíadas. Já encontrei algumas gralhas (falhas de vírgulas ou vírgulas a mais, sobretudo). Paciência. Vocês saberão corrigi-las.

Clips Ficam aqui links para clips de filmes que vimos ao longo das aulas destes três anos (apresentados todos de seguida, até parece que não fizemos outra coisa — e ainda faltam os sketches dos Gato Fedorento que ficam na secção
Gramática Fedorenta): Anne Frank (a propósito de textos do Diário, de Anne Frank, e de O Mundo em que vivi, de Ilse Losa); Os Coristas (a propósito da unidade sobre «Escola»; e sobre narrativas encaixadas e analepse); Amor ou consequência (contraste entre perfil da protagonista e o da rapariga de um dos textos dados; unidade sobre «Amizade»); Estamos Vivos! (para desenvolvimento da reportagem «O reencontro, trinta anos depois»); Manhã Submersa (a propósito de «A Estrela», conto de Vergílio Ferreira, e da unidade «Escola»); Elephant (unidade sobre «Escola»; alternância narrativa); Bowling for Columbine (argumentação); O Quarto do Filho (na unidade «Família»; encadeamento nas narrativas); Os Visitantes (contraste com o conto «A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho», de Mário de Carvalho); Verdade ou mentira (sobre redacção de notícias); Tróia (a propósito de alusão num texto a Helena de Tróia e à Odisseia; e para preparação de Os Lusíadas [entrelaçados, vimos também trechos de Helena de Tróia e de Odisseia]); Ed Tv (contraste com Um fio de fumo nos confins do mar, de Alice Vieira); Querido Diário (contraste com «Bucólica», de Miguel Torga); O Sentido da Vida (figuração da morte para contraste com Auto da Barca do Inferno); Monty Python’s Flying Circus (tipos de cómico); Os Monstros (personagens-tipo; contraste com cenas do Auto da Barca); Non, ou a vã glória de mandar (episódio da Ilha dos Amores nos Lusíadas); Vinicius de Moraes (clip do poema «Balada do mangue» para comparação com poema de José Gomes Ferreira); Cinema Paraíso (confronto com «Mestre Finezas», de Manuel da Fonseca); sem filme no YouTube: Cães Vadios (confronto com texto «Infâncias Roubadas»); Inês de Portugal (episódio de Inês e Pedro nos Lusíadas); Belarmino (entrevista; biografia; reportagem); O Velho e o Mar (comparação com o original de Hemingway); Sophia (a propósito de trecho da poetisa);
Os Meus Livros Na revista Os Meus Livros vem publicada uma crónica da Paula (9.º 1.ª) sobre o seu livro preferido (o texto está aqui; as outras crónicas vencedoras em números anteriores e ainda mais textos sobre livros por outros alunos da nossa escola estão aqui) — é a sexta vez que um aluno da ESJGF vence este concurso; Esta foi a prova de exame da 2.ª chamada, que é semelhante — quase item a item — à da primeira (nota-se que as provas foram elaboradas por equipa diferente da dos anos anteriores; quanto a mim, estão mais mal concebidas); Correcção do exame nacional (1.ª chamada) está aqui (a minha, no dia da prova) e aqui (a oficial: os critérios de correcção, precedidos da prova propriamente dita); Na secção Leitura estão já cerca de trinta crónicas sobre livros (em primeiro lugar, as que ganharam o concurso da Os Meus Livros; depois, entre as que concorreram sem ter vencido, as que no número mais recente do Voz Activa são referidas — como conselhos de leitura para férias — e, a partir de agora, as restantes); Um exame quase tão eficiente como será o dos alunos do 9.º ano da Secundária de Benfica (e isto o que aconteceria se não viessem às aulas suplementares — mas sem Totó por perto); As tarefas das aulas 61-120 estão em Gil Vicente e as tarefas das aulas 1-60 em Aulas; ; Informações sobre o 2.º período e conselhos para o 3.º período: 9.º 1.ª; 9.º 2.ª; 9.º 3.ª; 9.º 5.ª; 9.º 6.ª; Em prova realizada a 21 de Março, ficaram escolhidos os representantes da escola, ao nível do 3.º ciclo, no Concurso Nacional de Leitura (ver aqui notícia sobre a prova e as várias classificações; ver aqui o texto do ditado e as perguntas de gramática); Sobre a solução das provas Campeonato Nacional da Língua Portuguesa, do Expresso/Sic:, ver o meu comentário (entretanto, pontuações de cada aluno já estão aqui); Currículo; Avaliação; No dia 21, dia da Poesia, ficaram expostos, perto do CRE/Biblioteca, trabalhos de alunos do nono ano a partir de poemas de António Gedeão; Texto de Mariana (9.º 5.ª), vencedora na edição de Março do concurso da revista Os Meus Livros, publicado na secção Leitura; Versões definitivas das páginas sobre António Gedeão: página do 9.º 1.ª; do 9.º 2.ª; do 9.º 3.ª; do 9.º 5.ª; do 9.º 6.ª (tarefas em que se fundaram as páginas: Concurso «António Gedeão/Rómulo de Carvalho, poeta da ciência»); Informações sobre o primeiro período (e conselhos para o segundo): 9.º 1.ª; 9.º 2.ª; 9.º 3.ª; 9.º 5.ª; 9.º 6.ª; Resultado da segunda edição do concurso da revista Os Meus Livros; Conteúdos a melhorar (aluno a aluno, assuntos de gramática que têm de ser revistos, segundo o que mostram os trabalhos feitos ao longo do 1.º período); Explicações (revisão de conteúdos de gramática — primeiros assuntos: classificação de palavras quanto à acentuação; tipos de frases; discurso directo e indirecto; classes de palavras); Testes (links para a apresentação dos exames de Português de 2006/2007, publicada em 15/12/2006, e para as provas do ano passado e de há dois anos); Resultados do Concurso Literário José Gomes Ferreira; Sumários e tepecês; Um fio de fumo nos confins do mar; Sobre duas idiossincrasias (não haver «ponto»; não se ditar sumários); Pequenos prazeres e Canções de comer (textos para a exposição, no CRE, sobre Dia da Alimentação); Gramática fedorenta (só os primeiros exercícios são do 9.º ano; restantes foram feitos no 8.º ano; a maioria dos sketches tem link para filme no YouTube).
Na revista Os Meus Livros de Junho, como crónica sobre um livro marcante foi escolhido o texto de Gonçalo (9.º 5.ª) sobre A Metamorfose, de Kafka (ver a crónica na secção Leitura); Estão na secção Planos (logo a seguir à correcção do exame) três questionários que servem para rever toda a matéria gramatical; Resultados do Concurso António Mota aqui; Relembro que a lista dos tepecês em falta dos dois primeiros períodos está em Revisões; Pode ser útil ver Sumários e tepecês; Na secção Camões, vídeos sobre Camões e Fernando Pessoa (relativamente a este, versões de «O Mostrengo» e de outros poemas de Mensagem); São já conhecidos os resultados do concurso «Rómulo de Carvalho / António Gedeão, o poeta da ciência», a que também se tinham apresentado 9.º 1.ª, 9.º 2.ª, 9.º 3.ª, 9.º 5.ª, 9.º 6.ª (que não ganharam) — saudemos os vencedores, que estão aqui, onde se pode ver também os seus trabalhos (são mais «páginas de net» do que as das nossas turmas, que no entanto terão até melhores textos — mas não era esse o foco principal do concurso);
Aproveita para escrever um texto para o Concurso literário José Gomes Ferreira (vê aqui o regulamento; prazo-limite é afinal 6 de Junho [eu dissera 31 de Maio]); 9.º 2.ª e 9.º 5.ª estiveram em visita de estudo no Parque das Nações (organizada por Inglês) e, no Pavilhão do Conhecimento, viram experiências de Física propostas por Rómulo de Carvalho, o professor que foi também o poeta António Gedeão; Um texto de Diogo (9.º 1.ª) sobre O Principezinho venceu a edição de Maio do concurso da revista Os Meus Livros (ver aqui o texto).


8.º ano (2005-2006) Tarefas das aulas; Sumários e trabalhos de casa; Gramática fedorenta; Avaliações do 8.º 1.ª; Avaliações do 8.º 2.ª; Avaliações do 8.º 3.ª; Avaliações do 8.º 5.ª; Avaliações do 8.º 6.ª ; Plano; Entrevista a Adília Lopes; Poemas usados no concurso de leitura expressiva da aula 49; Leituras orientadas; Olimpíadas da língua portuguesa. Materiais do romance/livro de cada turma (acabei por só copiar as sinopses; faltaria lançar quase tudo, o que não sei se chegarei a fazer): Romance do 8.º 1.ª; Romance do 8.º 2.ª; Romance do 8.º 3.ª; Romance do 8.º 5.ª; Romance do 8.º 6.ª.

7.º ano (2004-2005) Sumários de 2004-2005; Tarefas de 2004-2005; Conteúdos de gramática de 2004-2005; Avaliação em 2004-2005; Concursos em 2004-2005; Alice Vieira (parágrafos iniciais de vários livros de); Fernando Sabino (capítulos de O Menino no Espelho, de); Escritos (de alunos).



Escola José Gomes Ferreira vista de satélite. Para focar o mapa, clicar aqui. E, se formos clicando muito, ver-nos-emos até dentro das salas de aula. (A parte final não verdade.)

Novidades


Nevando. Posted by Picasa
Apurados os representantes da escola no Concurso Nacional de Leitura (3.º ciclo e Secundário)
3.º ciclo
Em prova realizada durante a Semana cultural — na 4.ª feira, 21 de Março —, ficaram escolhidos os três representantes da escola, ao nível do 3.º ciclo, no Concurso Nacional de Leitura.
A prova destinava-se a escolher os representantes da escola, ao nível do 3.º ciclo, no Concurso Nacional de Leitura. Foi organizada pelo CRE/Biblioteca e pelos professores de Português do 9.º ano. A sessão, integrada na Dia da Poesia e na Semana Cultural, foi coordenada pela professora Maria Almira Soares. Além dos professores de Português do 9.º ano, colaboraram também as professoras Mónica Ferreira e Marina Sineiro (que avaliaram os ditados) e Clara Andrade e Susana Torcato (que avaliaram a leitura em voz alta.
Na prova de ditado todos os alunos tiveram muito bom resultado: Gonçalo (9.º 5.ª), Brigitta (9.º 1.ª), Joana S. (9.º 2.ª), Joana L. (9.º 6.ª) não tiveram erros, mas os outros concorrentes pouco falharam (em geral, 1 ou 2 erros). Resultados do ditado:

Sem errosGonçalo (9.º 5.ª) (14 pontos)
Joana L. (9.º 6.ª) (14)
Joana S. (9.º 2.ª) (14)
Brigitta (9.º 1.ª) (14)
Com 1 erroDaniel (9.º 1.ª) (10)
Mariana (9.º 5.ª) (10)
Marta F. (9.º 3.ª) (10)
Tiago (9.º 7.ª) (10)
Com 2 errosJoana (9.º 7.ª) (6)
Maria (9.º 4.ª) (6)
Ana M. (9.º 6.ª) (6)
Bruno (9.º 5.ª) (6)
Carolina (9.º 6.ª) (6)
Com 3 erros
João (9.º 4.ª) (1)

Assim, a leitura em voz alta teve bastante influência na seriação dos alunos. Resultados da leitura em voz alta:

Joana S. (14 pontos)
Carolina (13)
Joana G. (12)
Tiago (12)
Ana M. (10)
Joana L. (9)
Daniel (8)
Maria (8)
Mariana (6)
Brigitta (6)
João (6)
Marta (6)
Bruno (2)
Gonçalo (1)


Somadas as pontuações das duas provas, verificou-se a seguinte classificação geral:

1. Joana S. (28 pontos)
2. Joana L. (23)
3. Tiago (22)
4. Brigitta (20)
5. Carolina (19)
6. Joana G. (18)
6. Daniel (18)
8. Mariana (16)
8. Marta (16)
8. Ana M. (16)
11. Gonçalo (15)
12. Maria (14)
13. Bruno (8)
14. João (7)

Como ficavam apurados para a fase seguinte os oito primeiros, houve que fazer um desempate entre três alunas que tinham ficado com a mesma pontuação e em oitavo lugar. Ana M. foi preterida por ter mais erros no ditado (era um dos critérios de desempate). Quanto a Mariana e Marta, tiveram sessões de perguntas de gramática, até se apurar quem chegaria à fase final. Foi um confronto muito disputado, acabando por vencer Mariana.

Os quartos de final ficaram assim definidos:
Joana S. vs. Mariana
Joana L. vs. Daniel
Tiago vs. Joana G.
Brigitta vs. Carolina

Também aqui houve, por vezes, que recorrer a desempates, o que mostra que os conhecimentos dos concorrentes eram equilibrados (e que os que não venceram têm também muito mérito).

Ficaram apurados para as meias-finais:
Joana S. vs. Brigitta
Joana L. vs. Tiago

Com as vitórias de Joana S. (9.º 2.ª) e de Joana L. (9.º 6.ª) ficaram logo decididos dois dos três representantes da escola na fase distrital do Concurso Nacional de Leitura. Era ainda preciso definir um terceiro representante, que sairia do confronto entre os dois vencidos (Brigitta e Tiago). Venceu Brigitta, já que, nos lances decisivos, Tiago falhou uma metáfora, enquanto Brigitta concretizava uma personificação.
Enfim, em Abril ou Maio, Joana (9.º 2.ª), Joana (9.º 6.ª) e Brigitta (9.º 1.ª) vão decerto representar a escola muito bem.
(O texto do ditado e as perguntas de gramática podem ser vistos aqui.)
Secundário
Ao nível do secundário, o apuramento dos representantes da escola no Concurso Nacional de Leitura (fase distrital) fora feito há mais tempo, ainda no 1.º período, através do concurso «O Melhor Leitor de…», também promovido pelo CRE/Biblioteca.
A prova consistia num teste de verificação de leitura de O Arco de Sant'Ana, de Almeida Garrett [teste pode ver-se aqui, no final da secção]. Neste caso, a prova dirigiu-se a uma única turma, o 11.º 7.ª, cuja professora de Português é Helena Costa. As alunas vencedoras, que acertaram a quase totalidade das respostas, foram Inês Barreto, Daniela Mendes e Marlene Pinto.
Parabéns também a estas alunas do 11.º ano, que, a nível do secundário, representarão a escola na fase distrital do Concurso Nacional de Leitura.
Exposição de escritos sobre Gedeão
Está junto ao CRE uma exposição de trabalhos dos alunos do 9.º ano. São os textos feitos em torno de António Gedeão, que aliás podem ser vistos também neste blogue (nos cartazes, os textos estão mais ilustrados e aparecem ordenados por assunto, não por turma).
Pontuações do Concurso do Expresso
Pontuações dos alunos das várias escolas que concorreram ao Campeonato da Língua Portuguesa Especial Escolas estão aqui.
Concurso Nacional de Leitura
Participaremos no apuramento para o Concurso Nacional de Leitura (3.º ciclo). No dia 21 de Março (4.ª feira), das 10 às 11h30, na sala B11, decorrerá uma prova entre dezasseis alunos do nono ano. (Na próxima semana, direi qual é, ou qual foi, o critério para apuramento desses dezasseis alunos — às nossas cinco turmas cabem dez lugares; as restantes três turmas do nono ano estarão representadas com seis alunos. Ou seja, em média, dois alunos por turma.)
Os três melhores classificados do 9.º ano representarão a escola na 2.ª fase, relativa a todo o distrito de Lisboa, a realizar em Abril, numa biblioteca. A final, com os dois melhores em cada distrito, é em Junho e transmitida pela RTP.
Correcção da prova Especial Escolas do Campeonato Nacional da Língua Portuguesa
A solução das provas está aqui. Eu resumo: além dos problemas que já conhecíamos («pronome indefinido», segundo eles, é a boa resposta na pergunta 6 — aqui, como expliquei, há erro científico dos autores das provas), surgem duas respostas diferentes das que defendi.
A primeira está logo no primeiro texto para contagem de erros. Há onze erros (indicara apenas dez). Até vira o erro, mas depois, estupidamente, esqueci-me de o registar: «A Cigarra vivia próxima da formiguinha» (é «próximo» que devia estar, trata-se de advérbio, não do adjectivo).
Também na contagem de erros do segundo texto há desfasamento: eu vira dezasseis erros, eles dão catorze. Como nestas soluções não esclarecem os erros, ainda quero ver quais são os que terei contado a mais (acho difícil ter-me enganado, neste caso considerando errado o que possa estar bem, mas, enfim, com certeza que me enganei mesmo). Neste trecho, acho que ainda propus a um ou dois alunos a alteração de «14» para «16», o que mais acentua o meu remorso.
Quanto às outras dúvidas que tínhamos, consideram os autores das provas haver gralha na pergunta de «ámen»/«bainha» e por isso aceitam as duas respostas (tudo bem, portanto) e consideram a aia personagem principal (o que também concorda com a solução que me parecia mais acertada).
Devo dizer que, pelo que vi nos exemplares dos testes, em cem — o exacto número de provas enviadas — só três dependeriam destas questões (nos restantes 97% havia sempre outras respostas erradas) e, mesmo esses, ainda antes da minha sugestão pelos vistos desastrada, também não estavam integralmente certos.
Concurso da revista Os Meus Livros (3.ª edição)
Mariana (9.º 5.ª) foi a vencedora na edição de Março do concurso da revista Os Meus Livros. Publicamos aqui o seu texto, sobre O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado. Parabéns à Mariana.
Concurso da revista Os Meus Livros (2.ª edição)
Depois de, no número de Janeiro, a revista Os Meus Livros ter escolhido um texto de Diogo (do 9.º 2.ª) para inaugurar uma página com crónicas, por jovens até aos 18 anos, sobre livros marcantes, no segundo número desta secção da revista, relativo a Fevereiro, voltou a ser um aluno da nossa escola o autor da crónica vencedora. Foi Brigitta (9.º 1.ª) quem escreveu o texto premiado, que se ocupa de O Mistério do Quadro Desaparecido, de Blue Balliett. Parabéns à Brigitta.
Concurso dos Correios
Não te esqueças que, até 15 de Fevereiro, podes enviar a carta para o Concurso dos CTT. Sobretudo se o teu texto fora por mim bem classificado, não deixes de lançar as emendas e enviar o texto por carta, segundo as instruções que tens na folha anexa à correcção.
Concurso da revista Os Meus Livros
Na revista Os Meus Livros saída esta semana, o número de Janeiro, vem (p. 75) o primeiro texto escolhido sobre o livro mais marcante (por leitores até aos 18 anos). O texto publicado é de um aluno do 9.º 2.ª, Diogo, que escreveu sobre A lua de Joana, de Maria Teresa Maia Gonzalez. Parabéns ao Diogo.
Voz Activa
No Voz Activa de Dezembro saíram textos de Marta P. F. (9.º 5.ª), Ana S. (9.º 6.ª), Joana L. II (9.º 6.ª), Brigitta (9.º 1.ª), Miguel R. (9.º 3.ª).

Resultados do Concurso Literário José Gomes FerreiraNo dia da escola, 20 de Novembro, foram conhecidos os vencedores do concurso literário 2005-2006. A entrega dos prémios decorreu na sala B11, em sessão com a presença do Presidente do Executivo, do Presidente da Assembleia, do Coordenador do CRE, da Coordenadora do Departamento, alguns pais, professores e alunos.
No escalão que nos interessa, 12 a 15 anos, os resultados foram estes:
Prosa
1.º — Miguel R. (9.º 3.ª)
2.º — Carolina (9.º 6.ª)
Poesia
1.º — Brigitta (9.º 1.ª)
Teatro
1.º — Marta (9.º 3.ª)

Muitos parabéns a todos concorrentes.

16 de Outubro é o Dia Mundial da Alimentação. No CRE estarão trabalhos alusivos ao tema. Entre eles, escritos por alunos do 9.º ano, os «Pequenos prazeres» ligados à alimentação e as «Canções de comer» (feitas segundo o modelo formal do rubai).

Decorreu no dia 5 de Junho, às 11h45, na sala D11, a sessão de entrega de prémios da edição deste ano das Olimpíadas da Língua Portuguesa. Estiveram presentes o Presidente do Executivo, o Coordenador do CRE e as professoras responsáveis pela organização das Olimpíadas (Clara Andrade e Conceição Vieira). Colectivamente, venceu o 8.º 6.ª, seguido do 8.º 5.ª, do 8.º 3.ª e do 8.º 2.ª. Em 5.º lugar, ex-aequo, ficaram 8.º 1.ª, 8.º 4.ª e 8.º 8.ª. Individualmente, a vencedora foi Joana (8.º 6.ª); em 2.º, quase com a mesma pontuação, ficou Gonçalo (8.º 5.ª); em 3.º, Mariana (8.º 5.ª); em 4.º, Inês (8.º 1.ª); em 5.º, Catarina (8.º 2.ª); em 6.º, Marta (8.º 2.ª); em 7.º, João Afonso (8.º 6.ª); em 8.º, Silvana (8.º 3.ª); em 9.º, Mafalda (8.º 3.ª); em 10.º, João (8.º 3.ª). Nos lugares seguintes (a ordem pode agora não estar correcta, porque não tenho à mão um ou dois resultados): Ana Morais (8.º 6.ª), Liliana (8.º 8.ª), João Marcelo (8.º 5.ª), Mário (8.º 6.ª), Maria Inês (8.º 4.ª), João Pedro (8.º 5.ª), Bruno (8.º 5.ª).

Ana Filipa S. (8.º 6.ª) ficou em terceiro lugar no concurso Jovens Talentos (da Editora Gailivro). Ver resultados aqui.



Brigitta (8.º 1.ª) ficou em quarto lugar no Concurso Nacional da Língua Portuguesa (do Expresso/SIC).


Resultados do Concurso Literário José Gomes Ferreira (nas modalidades de prosa, poesia, teatro) serão conhecidos, se não me engano, no dia da Escola, 20 de Novembro.

Na segunda-feira, dia 6 de Março, realizou-se a segunda eliminatória das Olimpíadas da língua portuguesa. Na página da escola, neste endereço, está vídeo com fotografias de alguns dos alunos a fazerem a prova. Parabéns a todos. Os resultados desta 2.ª eliminatória estão nesta secção do Gaveta de Nuvens: Olimpíadas da língua portuguesa.

Base de dados morfológica do português (útil para pesquisar flexões de verbos; palavras derivadas com determinados sufixos ou prefixos; famílias de palavras).

Gramática fedorenta


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Nos sketches que vamos ver (Gato Fedorento, Série Lopes da Silva), pelo menos um dos intervenientes infringe uma das máximas conversacionais ou o princípio da cortesia. A comunicação poderia ficar em risco. (É claro que neste caso as infracções ao princípio da cooperação e à cortesia servem para criar situações cómicas.) Para completar o quadro, usarás quantidade, qualidade, relevância, modo, princípio de cortesia.

Inspector que não sabe fazer perguntas
As perguntas do inspector não têm relação com a informação anterior, não são pertinentes, não se cumprindo por isso a máxima de _______.

Falta por motivos profissionais
No início, a intervenção do funcionário preguiçoso é insuficiente em termos de informação («Passa-se isto assim, assim»), falhando a máxima de __________. Há depois expressões ambíguas («Não posso vir ao emprego por motivos profissionais»), o que corresponde a quebra da máxima de _________. No final, enquanto o patrão, ao dar os pêsames ao segundo funcionário, cumpre o _________, o funcionário preguiçoso infringe-o («Arranjam cada uma para não trabalhar!» é um comentário contra o que está convencionado numa situação daquelas).

O que eu gosto do meu Anselmo!
Quando Anselmo diz que a mulher nem gosta assim tanto dele — mentindo, para que não se conclua que... —, infringe a máxima de ________.

Bode expiatório
O empregado que arca com as culpas de todas as incompetências no escritório repete «A culpa foi minha. Não há desculpa para o que fiz. Se alguém deve ser responsabilizado, sou eu. É impressionante a minha irresponsabilidade!». Poderíamos reconhecer aqui uma infracção à máxima de ________, se considerássemos que houvera excesso de informação. No entanto, provavelmente, até foi mais a máxima de ________ que falhou, já que ser claro inclui ser breve.

Filho do homem a quem parece que aconteceu não sei quê [e genérico do episódio]
Tanto o pai como o filho, ao «pronominalizarem» muito, omitindo palavras com referentes perceptíveis, tornam a comunicação inviável, por falta de clareza (falha a máxima de __________, embora se possa pensar que o que falta é mesmo a informação). No genérico final, também falha a máxima de __________, mas por demasiadas repetições (poder-se-ia pensar que a infracção é à máxima da quantidade, por excesso de informação).

Dia em que se pode chamar nomes aos colegas
Os vocativos desagradáveis permitidos à quinta-feira e as expressões grosseiras nos minutos para assédio seriam infracções ao ________. A singularidade da situação vem de essas inconveniências serem autorizadas, e até estimuladas, pelas regras do escritório.

Chamada por engano
Na conversa entre jornalista e senhora da Venda Nova falha sobretudo a máxima de _______, na medida em que a interlocutora insiste em fazer pedidos («dispensava-me o seu bidé?») que não servem o objectivo do telefonema (falar do Iraque). No final, a mesma senhora disfarça uma infracção ao ___________ («meu cabeça de porco»).

A tua camisa é feia
Os epítetos deselegantes que cada uma das interlocutoras dirige à outra constituiriam infracções ao __________; no entanto, elas não parecem senti-los como ofensivos (só é tomada como indelicadeza a referência à camisa feia).

Conversa na esplanada
Os vários amigos não se interessam pela história do indivíduo que tem uma alface de estimação: desviam-se para outro assunto («É o Edmundo?»; «São 4h34») ou não percebem o que está a ser defendido pelo amigo («há alfaces tenrinhas»; «se fosse uma alface lisa»). Infringem a máxima de _______.

Matarruano sonhador
O filósofo matarruano desvia-se do tema da pergunta que lhe era feita: não coopera com o jornalista que o entrevista por não cumprir a máxima de ________, já que a informação a que chega invariavelmente não é pertinente para o objectivo da conversa.

Bomba a bordo
O insólito resulta de comissário e comandante agirem como se não detivessem um saber comum (‘bombas não são desejáveis’), o que viabiliza a interacção com o bombista.

Soluções
Inspector que não sabe fazer perguntas
As perguntas do inspector não têm relação com a informação anterior, não são pertinentes, não se cumprindo por isso a máxima de relevância.

Falta por motivos profissionais
No início, a intervenção do funcionário preguiçoso é insuficiente em termos de informação («Passa-se isto assim assim»), falhando a máxima de quantidade. Há depois expressões ambíguas («Não posso vir ao emprego por motivos profissionais»), o que corresponde a quebra da máxima de modo. No final, enquanto o patrão, ao dar os pêsames ao segundo funcionário, cumpre o princípio de cortesia, o funcionário preguiçoso infringe-o («Arranjam cada uma para não trabalhar!» é um comentário contra o que está convencionado numa situação daquelas).

O que eu gosto do meu Anselmo!
Quando Anselmo diz que a mulher nem gosta assim tanto dele — mentindo, para que não se conclua que... —, infringe a máxima de qualidade.

Bode expiatório
O empregado que arca com as culpas de todas as incompetências no escritório repete «A culpa foi minha. Não há desculpa para o que fiz. Se alguém deve ser responsabilizado, sou eu. É impressionante a minha irresponsabilidade!». Poderíamos reconhecer aqui uma infracção à máxima de quantidade, se considerássemos que houvera excesso de informação. No entanto, provavelmente foi mais a máxima de modo que falhou, já que ser claro inclui ser breve.

Filho do homem a quem parece que aconteceu não sei quê [e genérico do episódio]
Tanto o pai como o filho, ao «pronominalizarem» muito, omitindo palavras com referentes perceptíveis, tornam a comunicação inviável, por falta de clareza (falha a máxima de modo, embora se possa pensar que o que falta é mesmo a informação). No genérico final, também falha a máxima de modo, mas agora por demasiadas repetições (poder-se-ia pensar que a infracção é à máxima da quantidade, por excesso de informação, mas não creio).

Dia em que se pode chamar nomes aos colegas
Os vocativos desagradáveis permitidos à quinta-feira e as expressões grosseiras nos minutos para assédio seriam infracções ao princípio de cortesia. A singularidade da situação vem de essas inconveniências serem autorizadas, e até estimuladas, pelas regras do escritório.

Chamada por engano
Na conversa entre jornalista e senhora da Venda Nova falha sobretudo a máxima de relevância, na medida em que a interlocutora insiste em fazer relatos e pedidos («dispensava-me o seu bidé?») que não servem o objectivo do telefonema (falar da guerra do Iraque). No final, a mesma senhora disfarça uma sua infracção ao princípio de cortesia («meu cabeça de porco»).

A tua camisa é feia
Os epítetos deselegantes que cada uma das interlocutoras dirige à outra constituiriam infracções ao princípio de cortesia; no entanto, elas não parecem senti-los como ofensivos (só é tomada como indelicadeza a referência à camisa feia).

Conversa na esplanada
Os vários amigos não se interessam pela história do indivíduo que tem uma alface de estimação: ou se desviam para outro assunto («É o Edmundo?»; «São 4h34») ou não percebem o que está ser defendido pelo seu amigo («mas há alfaces tenrinhas»; «se fosse uma alface lisa»). Infringem a máxima de relevância.

Matarruano sonhador
O filósofo matarruano desvia-se do tema da pergunta que lhe era feita: não coopera com o jornalista que o entrevista por não cumprir a máxima de relevância, já que a informação a que chega invariavelmente não é pertinente para o objectivo da conversa.

Bomba a bordo
O insólito resulta de comissário e comandante agirem como se não detivessem um saber comum (‘bombas não são desejáveis’), o que acaba por viabilizar a interacção com o passageiro bombista.



Nos dois sketches (de Monty Python Flying Circus), mostram-se casos em que o princípio de _____ não foi cumprido, porque as formas de tratamento escolhidas pelo locutor fazem o seu interlocutor «perder a face» — a face é a imagem pública de cada falante.



No primeiro, «Sir Edward Ross», o tratamento escolhido não é suficientemente formal para uma entrevista na televisão: em vez de «Sir Edward», o apresentador começa por usar _____ (o que era aceitável), mas depois passa a ______ (já descabido, mas que o interlocutor ainda suporta), até chegar a ______ (que desespera o realizador). O hipocorístico (nome de carinho) é, naquele contexto, ofensivo.
No segundo sketch («Arthur ‘Two Sheds’ Jackson»), o que faz que o compositor não possa preservar a face é a menção repetida da sua ______, «Dois barracões».

Soluções Nos dois sketches que vamos ver, mostram-se casos em que o princípio de cortesia não foi cumprido, porque as formas de tratamento escolhidas pelo locutor fazem o seu interlocutor «perder a face» — a face é a imagem pública de cada falante.
No primeiro, «Sir Edward Ross», o tratamento escolhido não é suficientemente formal para uma entrevista na televisão: em vez de «Sir Edward», o apresentador começa por usar Edward (o que era aceitável), mas depois passa a Ted (já descabido, mas que o interlocutor ainda suporta), até chegar a Eddie Baby (Querido) (que desespera o realizador). O hipocorístico (nome de carinho) é, naquele contexto, ofensivo.
No segundo sketch («Arthur ‘Two Sheds’ Jackson»), o que faz que o compositor não possa preservar a face é a menção repetida da sua alcunha, «Dois barracões».

Neste anúncio parece haver várias «hipérboles». Depois é o próprio utilizador do «recurso estilístico» que, sucessivamente, vai atenuando os exageros, até chegarmos às frases objectivas, «denotativas». Na verdade, não temos nunca linguagem figurada — nem hipérbole, portanto —, há é uma série de afirmações falsas mas que não são tomadas como figuras de estilo.

Agora veremos um trecho de entrevista reproduzido em «Diz que é uma espécie de magazine», para depois tratarmos de «Fenómenos fonéticos».



O quadro seguinte resume os chamados fenómenos, ou acidentes, fonéticos. Os exemplos que pus são quer da variação geográfica e social do português, quer da diacronia (dentro do português, mas também do latim ao português). Como vimos nas duas entrevistas recuperadas em «Diz que é uma espécie de magazine...», as palavras actuais também sofrem alterações fonéticas, tal como aconteceu ao longo do percurso entre latim e português do século XXI. Vai lendo e completando.

de / para / houve / que podemos descrever assim

pílula / *pírula / dissimilação / evita-se a semelhança que havia entre dois sons. Neste caso particular, um dos LL modificou-se em _______.

fizeram-lo / fizeram-____ / ______ / ao contrário do que acontece na dissimilação, na assimilação um som aproxima-se das características dum som vizinho. Por exemplo, o pronome (lo) passa a ligar-se ao verbo por uma consoante nasal (n), porque assim se assemelha ao som nasal da última sílaba do verbo.

festra (arc.) / _____ / ____ / «r» passa da segunda para a primeira sílaba (há uma metátese quando um som muda o seu lugar dentro da palavra).

crudu (lat.) / cruu (arc.) / _________ / síncope é a perda de um som a meio da palavra. Neste caso, uma consoante que havia na palavra latina «crudu», -d-, desapareceu na palavra portuguesa arcaica «cruu» (que aliás, depois, ainda evoluiria para «cru»).

cruu (arc.) / cru / crase / a crase é a contracção de vogais num único som.

a + a; a + as / à; às / _________ / a contracção da preposição «a» com o _________ definido «a» e «as» é a crase mais frequente.

tio / *tiu / sinérese / tal como a crase, a sinérese também contrai duas _________, só que tornando as duas vogais num ditongo (neste caso: «i-o» é peronunciado «iu»).

sic (lat.) / si (arc.) / _________ / apócope é a perda de um som ou sílaba finais. No exemplo, a palavra latina «sic» veio a dar «si» (que, depois, evoluiu para sim).

Alandroal / *Landroal / aférese / aférese é a perda dos sons do ___________ de uma palavra.

você / cê / _________ / esta pronúncia pode acontecer no português do Brasil.

portanto / *ptanto /_________ / o autarca que ouvimos não pronunciava um som a meio da palavra.

precisamente / *samente / _________ / o médico que ouvimos omitia o início do advérbio.

__________ / *iguinorante / epêntese / a epêntese é o desenvolvimento de um som a meio da palavra. Neste caso, a vogal inserida, i, desfez um grupo que não é natural no português, gn, criando uma sequência mais conforme ao nosso padrão (este tipo de epênteses é comum no português do Brasil).

pneu / *peneu / _________ / de novo um grupo de consoantes demasiado erudito (-PN-) a ser desfeito pela inserção de uma vogal (em Portugal, produzimos um e; os brasileiros podem inserir um i [*pineu]).
Skip / *cequipe /________ / assim escreveu alguém num supermercado, inserindo um som vocálico entre [s] e [k].
_________ / *céquisso (no pg. do Brasil) / epêntese / aqui o par de consoantes desfeito foi o que existia escondido na letra , os sons ks.

sport (ingl.) / esporte / ________ / o desenvolvimento de um som no início da palavra é uma prótese. Os brasileiros costumam fazer esta adaptação aos seus empréstimos começados por s- seguido de consoante (snob > esnobe), enquanto em Portugal é mais comum a manutenção da sequência estrangeira (snob).

mora (lat.) / amora / ________ / a palavra portuguesa que descendeu da palavra latina _______ tem um som inicial que não havia no seu étimo.

alguidar / *alguidare / ________ / a paragoge é o desenvolvimento de som no final da palavra. É comum, por exemplo, na pronúncia alentejana.

estar / *________ / ________ / a não ser em situações formais, raramente dizemos a primeira sílaba das formas do verbo «estar» (na escrita temos de ter cuidado!).

ski (ingl.) / esqui / ________ / na adaptação do anglicismo ao português acrescentou-se um som no __________ da palavra.


Completa esta «cábula» do que estivemos a ver (pode ajudar-te a p. 121 do manual):

Fenómenos fonéticos

adição (inserção de sons) supressão (perda de sons)
no princípio: __ ________
no meio: _____ ________
no final: ______ ________

alteração (mudança de sons)
aproximação, em termos de semelhança, a um som vizinho: ______
diferenciação relativamente a um som vizinho: _____
contracção de duas vogais numa só: ________
contracção de duas vogais num ditongo: _____

transposição
passagem de um som para outro ponto da palavra: __________

No sketch cujos protagonistas são o talhante Lopes da Silva e a freguesa Dona Raquel, podemos começar por notar que, nas frases «hoje queria chicha» «queria carne» e «afinal o que eu queria era peixe», os nomes «chicha», «carne» e «peixe» são ________ {escolhe: contáveis/não-contáveis}. (Repara que não se refere um peixe — ou dois ou três —, mas «peixe».)
Contudo, a característica mais saliente é o uso de diminutivos. Em geral, são nomes que aparecem assim flexionados, mas há palavras de outras classes, como vais verificar:

Palavra derivada (com sufixo diminutivo) / Palavra primitiva / Classe
[Está] boazinha? / boa /
[umas] espetadinhas / /
franguinho / / nomes (N)
lombinhos / /
campinho / /
guisadinhas / / adjectivos (Adj)
linguinha / /
coelhinho / /
saborzinho / /
[tão] gostosinho / /
molhozinho / /
porquinho / /
[papilas] gustativinhas / /
peruzinho / /
suculentozinho / /
peixinho / /
talhinho / /
poucochinho / /
tempinho / /
parvalhãozinho / /
cretinazinha / /
talhantezinho / /
[sua] pegazinha / pega /
ruinha! / /
Os sufixos diminutivos dão à palavra primitiva valores variados (pequenez, estima, desprezo, etc.). Neste caso, a maioria dos diminutivos visava dar mostras de _________, sendo os últimos, depois de se perceber que a cliente não ia comprar carne, de __________.
Vê também como a ligação do sufixo inho à palavra primitiva pode requerer alguma ligação suplementar (com -z- ou com outra consoante) — _________, _________, ________ {retira da tabela exemplos com consoante anteposta a -inho} — ou não — _________ {só um exemplo}.
No sketch que vimos — com freiras a discutir —, o ridículo da situação tem várias origens, mas é acentuado por as freiras discutirem acerca de dois nomes abstractos («________» e «__________») como se se tratasse de nomes de coisas objectiváveis e fisicamente comparáveis. Não estranharíamos tanto frases como «A minha predilecta é a ________» ou «Considero a __________ superior», se se aplicassem a nomes concretos. Repara que os nomes abstractos, em geral, não são contáveis. Embora possamos dizer «as pazes» ou «as harmonias», estes dois plurais não contrastam com o singular em termos de mera quantificação, como aconteceria com nomes contáveis (como «laranja», «freira»). Note-se que há muitos nomes concretos que também são não contáveis («farinha», «açúcar», por exemplo).
O sketch a seguir — um trailer para um suposto E tudo o convento levou — serve para lembrar o outro par de subclasses do nomes, comuns e próprios. Destaquei já os nomes próprios. Faz-lhes corresponder uma destas situações, usando a letra sublinhada: topónimo (nome de lugar); antropónimo (nome de pessoa); nome de instituição.
Carmelitas descalças (____); irmã Natividade (A); irmã Joaquina (____); [ir a] Fátima (____); Santiago de Compostela (____); Adventistas do sétimo dia (I); Figueiró dos Vinhos (____); Massamá (____); Testemunhas de Jeová (____).
No sketch «Estava balofa», surge com muita frequência uma dada classe de palavras (sobretudo no fim das frases que a senhora mais velha profere: «balofa», «nojenta», «gorda», «magra», «forte», «inchada», «luzidia», «pesadona», «grande»).
Qual é essa classe? _________ {interjeições / adjectivos / nomes / preposições / verbos / conjunções / advérbios / determinantes / pronomes}. Escreve outras palavras da mesma classe (mas que não aparecessem no sketch): ______; _______; _______; ________. Com uma delas forma um advérbio de modo: ________.
Algumas das palavras do sketch apareciam graduadas (isto é, flexionadas em grau):
a) muito mais magra [do que antes]; b) mais magra [do que antes]; c) muito gorda; d) gorda.
Faz-lhes corresponder um destes graus: (1) superlativo absoluto analítico; (2) superlativo absoluto sintético; (3) normal; (4) comparativo de superioridade; (5) comparativo de inferioridade; (6) comparativo de igualdade; (7) superlativo relativo de superioridade; (8) superlativo relativo de inferioridade. // a). ___; b) ___; c) ___; d) ___.
Parecia porca / Parecia uma porca.
Classifica morfologicamente (isto é, indica a classe) das duas palavras «porca». Na primeira frase é ________. Na segunda, _______. Repara que se trata de palavras diferentes (embora iguais na aparência). Em termos do processo de formação, o que aconteceu foi o seguinte. Tínhamos «porca», pertencente a uma dada classe, a dos _______. Essa palavra levou ao aparecimento de «porca» agora como palavra de outra classe, a dos ________. Como se designa este processo de formação? ___________.
Foi o mesmo processo que ocorreu com as palavras em baixo. (Completa as lacunas com as suas classes.)
Paparazzo (____) > paparazzi (_____)
[o] burro (____) > [é] burro (_____)
falar (____) > [um] falar (____)
[o/um] diabo (____) > Diabo! (_____)
Vejamos ainda outra classe.
Indica a classe das palavras em itálico:
Sentiu-se mal, com certeza. // mal — ________
Sinto-me bem. // bem — _______
Nestas frases, «bem» e «mal» modificam palavras que pertencem à classe dos __________.
Em «Sinto-me melhor [do que como estava antes]», melhor é um _______ {adjectivo / advérbio} no grau ______. Se «melhor» estivesse no grau normal, a frase ficava assim: «_________».
a) uma dietazinha; b) as dietas; c) uma dietazona.
Indica a classe («morfológica») das palavras em itálico: _________
Não são apenas os adjectivos ou os advérbios que se podem flexionar em grau. Indica os graus em que estão as três palavras (aumentativo, diminutivo, normal):
a) ________; b) ________; c) ________.

No sketch «Reunião de condóminos com o Drácula», muitos dos comentários descrevem o estado dos apartamentos ou do prédio:

A minha casa de banho está cheia de humidade.
O elevador continua avariado.
A construção é muito fraquinha.
Estas paredes são muito fininhas.
Isto é areia.


Todas estas frases são constituídas por:

Sujeito + Verbo copulativo + Nome predicativo do sujeito

Transcreve as cinco frases, arrumando os seus vários elementos segundo as funções sintácticas que desempenham:

Sujeito // Predicado Nominal (Verbo Copulativo / Nome predicativo do sujeito)
A minha casa de banho // ____________
_________ // __________
__________ // é _________
_________ // __________
_________ // ________ areia

Faz o mesmo para a frase, dita pelo conde, «Estou arrepiado».

_________ [subentendido] // ____________

Agora, vejamos que classes de palavras aparecem nas funções sintácticas que destacámos. No caso dos sujeitos, temos:

Pronome demonstrativo: Isto
Pronome pessoal: _________
Determinante + Nome: _______ A construção _______
Determinante + Nome + Preposição + Nome: ______________

Dentro deste último sujeito («A minha casa de banho»), podemos discriminar um complemento ________ (preposição «de» + nome): __________.
No caso dos predicados nominais, além dos verbos copulativos («estar», «continuar», _______), temos o nome predicativo do sujeito. Nas frases em cima, o nome predicativo do sujeito é constituído por:

adjectivo no grau normal: ________ arrepiado
adjectivo no superlativo absoluto analítico: ________ ________
adjectivo + complemento determinativo: ________
nome: ________

Acerca dos adjectivos note-se que dois deles, além de estarem no superlativo, são diminutivos (palavras derivadas por sufixação, sendo o seu sufixo «inho» e as palavras primitivas ______ e ______); e que há dois adjectivos que são particípios passados (dos verbos «________» e «________»).


No sketch «Instrutor que canta o yodle» predominam as frases de tipo imperativo. Surgem formas verbais na 2.ª pessoa do singular do ________ («Entra», «Mete uma abaixo, homem», «Faz inversão de marcha», «Fica sabendo que em mais de trinta anos», «Está calado, pá»), mas também da 3.ª pessoa do singular do ________ do Conjuntivo («Fique sabendo que o yodle até ajuda»); da ___ pessoa do ________ do Presente do Conjuntivo («vamos lá a fazer essa inversão de marcha»); e da 2.ª pessoa do singular do ________ do Indicativo («vais começar»; «tiras o travão de mão»).
Ou seja: são vários os tempos que acabam por poder funcionar como Imperativo. Nas gramáticas mais tradicionais, o Imperativo surge só com duas pessoas (as segundas, do singular e do plural, para «tu» e «vós»). Mas, como já quase não usamos «vós» mas antes a terceira pessoa («você»), o imperativo acaba por se servir da 3.ª pessoa do Presente do _________, no singular e no plural: «fique», «fiquem». Para a 1.ª pessoa do plural, serve também o __________ do Conjuntivo: «fiquemos».
Na negativa, o Imperativo socorre-se sempre das formas do Presente do Conjuntivo. Passa para negativa:
Entra _________; Mete ________; Faz ________; Está __________.

No sketch «Castigadores da parvoíce», uma das atitudes parvas castigadas é a má flexão de certas formas verbais. As formas que surgem mal conjugadas são da __ pessoa do _______ do ________ dos verbos «chegar», «vir», «dizer», «fazer», «baldar-se». As personagens dizem, por exemplo, «ouvistes» (em vez de «ouviste»).
As formas em -stes («ouvistes», etc.) até podem ser correctas, se corresponderem à ___ pessoa do ____, que usaríamos se tratássemos alguém por «vós». Flexiona:
Eu cheguei; tu _____; ele ____; nós _____ [com acento, para distinguir do Presente]; vós ____; eles _____.



A propósito do sketch «A sua tia faleceu derivado a complicações», vamos rever as noções de Oração subordinada causal e Complemento circunstancial de causa.
1. A sua tia faleceu devido a uma condição rara.
2. A sua tia faleceu por um motivo bastante prosaico.
3. A sua tia faleceu por causa de um duende no peito.
4. A sua tia faleceu, porque repetia muitas vezes a palavra «pinhal».
5. A sua tia faleceu, visto que tinha um duende no peito.

Quais destes cinco períodos têm duas orações? Têm duas orações as frases n.º __ e n.º __, que são também as que têm dois predicados (cujas formas verbais são: _____ e _____; _____ e _____). Estas duas frases são frases _____ (ou períodos compostos). Ao contrário, são frases simples as n.º __, n.º __ e n.º __, cada uma com uma única oração (a que chamamos oração ______).
Em cada uma das duas frases complexas há uma oração subordinante e outra subordinada. Sublinha as orações subordinantes (as que poderiam aparecer sozinhas) e circunda as subordinadas.
Em ambas as frases, a oração subordinada é {escolhe} temporal / causal / final / condicional / integrante, começando pela conjunção «_____» ou pela locução «_____», que são conjunções subordinativas {escolhe} temporais / causais / finais / condicionais / integrantes.
Regressemos à frases n.º __, n.º __ e n.º __, que têm só um verbo (e, por isso, são frases _______, logo orações ________). Nelas, há um sujeito («_________»), um predicado («__________») e um complemento circunstancial de causa (respectivamente: «devido a uma condição rara», «_____________» e «_____________»). Estes complementos circunstanciais de causa têm o mesmo papel que tinham as orações subordinadas causais. Podemos até reescrever as frases, substituindo os complementos circunstanciais por orações causais (e vice versa):
1. A sua tia faleceu, porque se deu uma condição rara.
2. A sua tia faleceu, __________________.
3. A sua tia faleceu, visto que __________________.
4. A sua tia faleceu por causa da repetição da palavra «pinhal.
5. A sua tia faleceu __________________.

Uma última nota: «A sua tia faleceu derivado a complicações» é uma frase simples, em que «derivado a complicações» é o ___________. No entanto, a expressão «derivado a» não é correcta (o que se deve dizer é: «devido a»).


A propósito de «Concurso para ver quem é o homem mais odioso do mundo», diz o grau em que estão os adjectivos nas frases seguintes, começando por sublinhá-los:
A sua maldade é muito boa. — Superlativo ____________.
Relatem a vossa maior maldade de sempre. — ___________.
E o Nuno já nervosíssimo, não? — _____________.
Foi a concorrência mais apertada que já tive. — ____________.
Sente-se odiado pelas pessoas? — _____________.


«Odiado» ou «apertada», que usamos como adjectivos, são os particípios passados dos verbos ______ e ______. Os particípios passados da 1.ª conjugação (-ar) terminam em -ado. Os particípios passados da 2.ª conjugação (-er) e os da 3.ª (-ir), em ____.
Mas há alguns verbos que têm dois particípios passados: um, regular, porque segue o radical do verbo, e o outro, irregular. Completa a tabela.

Infinito // Particípio Passado Regular // Particípio Passado Irregular
acender // acendido // _____
assentar // _____ // assente
descalçar // descalçado // _____
eleger // _____ // eleito
entregar // entregado // _____
envolver // envolvido // _____
erigir // _____ //erecto
expressar // expressado // _____
expulsar // expulsado // _____
extinguir // extinguido // _____
fixar // fixado // _____
imprimir // imprimido // _____
juntar // juntado // _____
libertar // libertado // _____
matar // matado // _____
morrer // morrido // _____
omitir // omitido // _____
prender // _____ //preso
salvar // salvado // _____
soltar // soltado // _____
sujeitar // _____ // sujeito
tingir // tingido // _____

Em geral, emprega-se a forma regular com os auxiliares ter ou haver, na voz activa; e a forma irregular com ser, estar ou ficar, na voz passiva:
Nós temos aceitado bem a tua mania de cuspir na sopa.
Esse teu hábito de tirar macacos do nariz foi aceite por todos.


Vê as frases a, b, c, d, em «Funcionamento da língua», p. 123. São frases complexas porque ___________. Sabendo que «portanto», «e», «mas» e «ou» são ________ coordenativas (respectivamente: conclusiva, copulativa, adversativa, disjuntiva), classificamos as duas orações das frases a, b, c, d como __________ e, no caso das orações que começam com as conjunções, dizemos que são coordenadas conclusiva, __________, adversativa e disjuntivas.




Nestas frases, tiradas do sketch «Isto é um crime de salada» e em que não pus pontuação, há cinco vocativos. Sublinha-os. Em seguida, introduz nas frases a devida pontuação.
Senhor Guarda cheire o meu hálito
Está bem está meu badocha
O que é que eu fiz Senhor Guarda
Para que é que tu serves meu palhaço
Senhor Guarda acabo de ser vítima de um roubo

Classifica cada frase quanto seu tipo (exclamativo, imperativo, declarativo, interrogativo).

Quantas orações há em cada uma das frases que pus a seguir? (Podes guiar-te pelo número de predicados — lembrando-te ainda de que cada predicado terá de ter um verbo.)
(1) Se correr, ainda os apanha.
(2) Quero uma salada, se faz favor.

Em cada período há ___ orações. Os predicados da primeira frase são ________ e ________. Os predicados da segunda frase são ________ e _______.
Vejamos agora os sujeitos. Os sujeitos de cada uma das orações da frase 1 são _________; ________. Os sujeitos das orações da frase 2 são: _________; _________.
Na frase 1, na segunda oração («ainda os apanha»), a função sintáctica de «os» é de {escolhe} sujeito / predicado / complemento directo / complemento indirecto / vocativo / complemento circunstancial.
Na frase 2, na 1.ª oração («Quero uma salada»), a função sintáctica de «uma salada» é de {escolhe} sujeito / predicado / complemento directo / complemento indirecto / vocativo / complemento circunstancial.
Tentemos agora classificar as orações de cada uma destas duas frases complexas (ou períodos compostos). Em cada uma das frases há uma oração subordinada e uma oração subordinante (esta, ao contrário da subordinada, poderia aparecer como frase simples). A subordinante da frase 1 é ______________; a subordinante da frase 2 é ________________. As duas restantes orações (____________ e _______________), introduzidas pela conjunção subordinativa condicional «____», são orações subordinadas {escolhe} temporais / causais / condicionais / finais / integrantes.





No sketch «Um quilinho de kunami» há bastantes adjectivos (uns graduados em comparativo, superlativo, etc.; outros graduados através de sufixos diminutivos). Surgem ainda nomes que, pelo seu significado, pela entoação ou pelo diminutivo, também exprimem uma valorização. Marca os adjectivos (com A) e os nomes (com N). Circunda todos os sufixos diminutivos.

Um quilinho de kunami.
É kunami do bom.
É fruta tropical raríssima.
Paizinho!
Isto é bom, muito raro.
Por isso o preço é upa-upa, puxadote.
Olh'ò kunami fresquinho!
Isto é só fruta podre.
É preciso ter um gosto sofisticado.
Docinho... Maravilha!
Isto faz um suminho...
Alface velha, ameixas podres, ...
Com todo respeito, a sua mulher é uma pega.
É um bocadinho, é.
Ainda há gente simpática.


Divide o seguinte período em orações (sabendo que temos aqui uma oração subordinante e uma oração subordinada completiva — e que esta serve de complemento directo à sua subordinante):
A minha mulher disse-me que o senhor me tinha enganado.

Troca a oração subordinada completiva por um complemento directo que não constitua oração:
A minha mulher disse-me _________________.

«Tinha enganado» está no Pretérito mais-que-perfeito composto (o verbo conjugado é «Enganar» e o auxiliar é «Ter»). Podemos substituir o auxiliar «Ter» pelo auxiliar «Haver»: _________. Também podíamos substituir toda esta forma verbal pelo Pretérito mais-que-perfeito simples: ___________.



No sketch «General e soldados», interessam-nos os determinantes (palavras introdutoras dos nomes) e os pronomes (que têm papel de nomes). Entre as palavras sublinhadas, distingue os determinantes (incluindo os numerais que desempenhem função de determinante) e os pronomes (incluindo os numerais que não sejam determinantes).

Euvos disse que eles são anões?
Isso é verdade.
Este pau sozinho matou trinta alemães.
Eles são trinta mil.
Este pau fez a segunda guerra mundial.
Somos só nós os três.
Meu general, temos outra dúvida.
Ainda bem que faz essa pergunta.
Nós também somos muitos, soldado Meireles.
São uma vergonha para o exército!
Os inimigos dispõem unicamente de canhões, algumas metralhadoras e três mísseis.
São os soldados mais cobardolas que alguma vez vi na minha vida.




No sketch «Acho que faleceu», interessa-me apenas a frase que serve de título: Acho que faleceu.
Repara que tem dois verbos (________ e ________). Portanto, é provável que a frase seja {escolhe} simples / complexa e tenha precisamente ___ orações (cujos predicados são aquelas duas formas verbais).
Os sujeitos de cada uma das orações são ambos subentendidos: _________ (correspondente ao predicado «acho») e __________ (correspondente a «faleceu»).
Para dividirmos e classificarmos as orações, convém perceber que, nesta frase, uma das orações serve de complemento directo à outra. Assim, a oração «_________» tem como complemento directo a oração «que __________». Estas orações que servem de complemento directo às suas subordinantes designam-se orações _________ completivas (ou integrantes). A palavra que as introduz (um «que» ou um «se») é uma _________ subordinativa integrante.
Em conclusão:
Acho / que faleceu.
Subordinante / Subordinada completiva

Experimentemos substituir a oração subordinada por um complemento directo que não seja uma oração — portanto, por um simples nome, pronome, nome e adjectivo, etc.:
Acho ____________
Predicado / Complemento directo

Vejamos uma oração completiva introduzida pela conjunção (integrante) «se»:
Perguntei / se falecera.
Subordinante / Subordinada completiva

O complemento directo de «Perguntei» é «_____________».



A propósito do sketch «Seminaristas falam de raparigas», vamos analisar duas frases complexas em que uma das orações serve de complemento directo à sua subordinante. Primeira frase:
O gajo diz-me / que há raparigas...
1.ª oração / 2.ª oração

A primeira oração é a oração __________. A segunda, que serve à anterior de complemento directo (porque responde à pergunta '«O gajo diz-me» o quê?'), classificamo-la como oração subordinada __________. A palavra «que» é uma conjunção __________ integrante.

Segundo exemplo:
Não sei se isso é verdade.

Divide esta frase em orações (sabendo já que uma será complemento directo da outra). A primeira oração é «__________». O seu complemento directo é «__________», que constitui a segunda oração. A primeira oração é a __________; a segunda oração é uma oração subordinada __________. «Se» é uma __________ subordinativa __________.

Dou-te ainda outra frase, agora com três orações. Classifica as orações. A segunda tem duas classificações (pela relações que tem com as outras), por isso pus dois espaços.
1.ª /2.ª / 3.ª
Se tu tiveres lábia, / dás-lhes a volta /e estão ali contigo de mãos dadas.
Subordinada ____ /__________ /Coordenada __________
__________



No sketch «Doença de Meireles», interessam-nos duas funções sintácticas, o atributo e o determinativo. Servem ambas para qualificar, para «modificar», os nomes.
Tenho dor de cabelo.
Tenho enxaqueca capilar.

Na frase da esquerda, «de cabelo», que qualifica (ou modifica) o nome «_____», é um _________, que, como sempre, é constituído pela preposição ___ mais um nome, «_________». Na frase à direita, «capilar» modifica o nome «__________» e, em termos sintácticos, é um ___________ (função sintáctica desempenhada pela classe morfológica dos ___________).


Vais ver sketches do Gato Fedorento em que se caricaturam características comuns de telejornais e entrevistas. À medida que fores vendo cada sketch, assinala na quadrícula os aspectos (A, B, C, D, E, F, G) que nele se procurou ridicularizar:
A. necessidade de dar notícia primeiro do que os outros
B. sensacionalismo e preferência por assuntos escabrosos
C. importância dada aos directos
D. importância dada aos depoimentos de «populares»
E. manipulação das emoções do «povo»
F. indelicadeza e agressividade para com entrevistados
G. má gestão da tomada de palavra em entrevistas (por jornalista ou entrevistado)

Sketch / / Características caricaturadas
«Testemunhas de acidente» // ____
«Cão gigante» // ____
«O que quer dizer com isso?» // ____
«Padre Carla» // ____
«Tempo de satélite» // ____
«Vai candidatar-se, sotor?» // ____


Vais ver sketches de Gato Fedorento (série Lopes da Silva) em que se caricaturam características de telejornais ou entrevistas na televisão. À medida que fores vendo cada sketch, assinala na quadrícula o(s) aspecto(s) que nele se procurou pôr a ridículo:
A. má gestão da tomada de palavra nas entrevistas (por jornalista ou entrevistado)
B. falta de substância de entrevistas, debates, notícias
C. dramatização de todas as notícias (mesmo de factos relativamente comuns)
D. linguagem específica (dos jornalistas ou dos outros intervenientes)
E. importância dada aos depoimentos de «populares» e vítimas
F. manipulação das emoções do «povo»
G. abertura do telejornal com tragédias
H. gosto por incluir um directo (mesmo que pouco venha adiantar)
I. espaço concedido a casos «humanos» ou a talentos especiais
J. indelicadeza e agressividade para com entrevistados (ou em debates)

Sketch / Características caricaturadas
Debate com muitos apartes e esclarecimentos / ____
Repositomania / ____
Tsunami de informáticos / ____
Entrevistado que muda de atitude ao dizer estrangeirismos / ____
Agricultor e série de vegetais cultivados / ____
Entrevista com caçador (e primo) / ____
Militantes entusiasmados com discurso de político / ____
«É um escândalo!» / ____
Debate entre filatelistas / ____
Padre abusado / ____
O «diseur» / ____


Neste sketch — que designarei «Estou ocupado com coisas a nível da transcendência» —, o protagonista, Jesus, engana-se frequentemente nas formas verbais. Completa o quadro. (Em baixo, estão modelos de tempos que te podem servir de apoio.)

Frase proferida (com erro). / Forma verbal corrigida / Tempo da forma corrigida
Ainda bem que chegásteis. / ____ / Perfeito do Indicativo
Lembreis-vos ou não? / Lembrais-vos / ____
Estades com fome? / ___ / Presente do Indicativo
Se vós pudesses aguentar a larica... / ____ / Imperfeito do Conjuntivo
Sedes pessoas para vir comigo? / Éreis / ____
Idem caçar. / ____ / Imperativo
Comai a seguir. / ____ / ____
Senteis-vos bem? / ____ / ____
Não me agradeceis a mim. / ____ / Imperativo
Sabedes onde se come por aqui? / ____ / ____

Presente do Indicativo
Ando
Andas
Anda
Andamos
Andais
Andam
Perfeito do Indicativo
Andei
Andaste
Andou
Andámos
Andastes
Andaram
Imperfeito do Conjuntivo
Andasse
Andasses
Andasse
Andássemos
Andásseis
Andassem

Imperativo
Afirmativo
Ø
Anda tu
Ande [você] (= Presente do Conjuntivo)
Andemos nós (= Presente do Conjuntivo)
Andai vós
Andem [vocês] (= Presente do Conjuntivo)
Negativo (= Presente do Conjuntivo)
Ø
Não andes
Não ande
Não andemos
Não andeis
Não andem
Depois, assinala ao lado das dez frases o tipo de cada uma: imperativo (IMP), interrogativo (INT), exclamativo (E), declarativo (D). Finalmente, quanto à forma, verifica se são activas (A) ou passivas (P); afirmativas (Af) ou negativas (N).