Sunday, September 16, 2012

Um


Francisco R.



Francisco R. (15,2) Pontos fortes Estilo confessional, autobiográfico, levemente irónico, em linguagem coloquial, com alusão, em dose adequada, a livro e ao estilo de Agatha Christie. Slide colorido (aliás, sobretudo com matizes esverdeados). Aspetos melhoráveis Leitura em voz alta ficou, a meio talvez, um pouco rápida, o que leva a que chegue a parecer ir faltar o fôlego. Ao pronunciarmos o nome «Egipto», não tem de se ouvir um [p]. Na escrita, há repetições que uma revisão cuidadosa teria evitado (três vezes se tipificam os livros maçadores como «bastante/muito/minuciosamente descritivos»; «como já tinha dito anteriormente», quando a gravação começara há vinte segundos, é prescindível. Também emendáveis: «apercebi-me que» (apercebi-me de que»); «para descansar a vida» («para descansar»); «homem da alta classe» («homem da alta sociedade»); quase no final, a sintaxe fraqueja (um «seja» [2.27] que deveria ser antes o infinitivo «ser»).

 

Mónica






Mónica (14) Pontos fortes Boa redação (sem incorreções, o que, dado o emaranhado de ações relatadas, não é proeza pouca). Conclusão, quando se vai abandonando o enredo e há uma aproximação crítica, criativa, à novela-conto. O livro escolhido. Aspetos melhoráveis Abordagem é maioritariamente de resumo (ora o texto fica mais interessante quando se adota, como a Mónica faz no terço final, uma perspetiva mais pessoal, fugindo ao relato circunstanciado das peripécias da história). Leitura em voz alta — que não era fácil, é certo, por se tratar de longa sequência de tipo narrativo — revela algumas hesitações (percebe-se que o texto está a ser lido). Emendava «encontrava-se a banhar num rio» (para «encontrava-se a banhar-se num rio»).

 

Beatriz






Beatriz (17) Pontos fortes Escrita, por conseguir aliar a menção do enredo a uma imediata apreciação, em tom ligeiro (que evita o cansaço que resulta, por vezes, de outras abordagens muito pormenorizadas). A introdução, na 1.ª pessoa, funciona particularmente bem, no tal estilo leve. Aspetos melhoráveis Leitura em voz alta está, em geral, correta (só não percebi, em 0.36, o que se segue a «amigo»; e, depois de «mais tarde, sabe-se», há pausa exagerada antes da conjunção integrante); no entanto, certo esforço de expressividade não foi completamente conseguido, talvez por um texto de apreciação crítica implicar uma leitura neutra, formal, moldando-se mal a inflexões de voz, a momentos de ênfase. Na redação, corrigiria estes passos: «e de entre conversas» («e após conversas»); «como se peças perdidas de um puzzle se tratasse» («como se de peças perdidas de um puzzle se tratasse»); «nunca colocaríamos a essa hipótese» («nunca colocaríamos essa hipótese»).

 

Guilherme






Guilherme (16,5) Pontos fortes Redação, com estilos diversos (intimista, biográfico, apreciativo) a serem bem aproveitados. Destaco também a referência a elementos paratextuais (a capa do livro ou os cartazes publicitários). Leitura em voz alta sem incorreções, embora obscurecida por música. Aspetos melhoráveis Não foram cumpridas algumas das regras que estipulara: houve bem mais do que im slide fixo, houve música. Não percebo o verbo antes de «viragens interessantes no enredo» (a música de fundo prejudica, aqui ali, a compreensão do texto — por exemplo, em 1,57, não consigo perceber toda a frase). Emendar: «desejar por mais» («desejar mais» ou «esperar por mais»).

 

Inês P.





Inês P. (17,5) Pontos fortes Escrita, memorialística, alegre, associando introspeção e técnicas das narrativas dialogadas. Há uma intermediação (constituída pela focalização ora pela avó ou ora pela narradora homodiegética) que permite fazer-se apreciação literária e alusões às obras sem que o texto se torne demasiado convencional ou inclua os lugares comuns wikipédicos a que nos habituámos em tantas destas gravações. Na leitura em voz alta, certos momentos de conseguida expressividade. Boa pronúncia de nomes franceses. Aspetos melhoráveis Na leitura em voz alta, alguns ligeiros tropeções («degenerativa», por exemplo, não saiu bem) e duas ou três hesitações. Tempo máximo estipulado foi ultrapassado. A corrigir: «simplista» («era mais «simples» — «simplista» tem conotação pejorativa que não parece ser pretendida); «acenei» (creio que era «assenti»); «[fora deixado ...], que relata» (tem de ser «relatava»); «ao que eu respondi» («a que retorqui»); «entretém» (aceitável, mas talvez ficasse melhor «entretenimento»); «convencida que» («convencida de que»).

 

Rui



Rui (16,2) Pontos fortes Leitura em voz alta (calma, clara — apesar da captação do som não estar famosa). Escrita bastante correta, com acertadas opções quanto ao formato a adotar (primeiro intimista; depois, de apreciação crítica). Ter-se escolhido obra citada num dos textos que lemos em aula. Slide interessante. Aspetos melhoráveis Houve algumas pausas no processo de gravação, o que facilita a tarefa de quem lê (mas incomoda um pouco quem ouve; e, de certo modo, tira parte do mérito da leitura em voz alta). A pronúncia de «relacionado com a violência doméstica» saiu demasiado próxima de «relacionado c’a violência doméstica». Não diria que o uso de léxico grosseiro implique «falta de cuidado na escrita» (decerto que obedeceu a intenção muito pensada do escritor).

 

Pedro C.



Pedro C. (17,3) Pontos fortes Leitura em voz alta, no ritmo adequado, clara, sem erros — um corte na gravação, aceitável dada a extensão do texto. Escrita, conseguindo-se fazer reflexões pertinentes sobre o género policial e manter estilo coloquial que se segue bem. Slide informativo e agradável. Aspetos melhoráveis Falhas de redação aqui e ali: «[alguns livros] não me inspiraram muito» (era: «[alguns livros] não me entusiasmaram muito»); «é uma sequência de suspense» («é uma sucessão de momentos de suspense»); «o espaço da ação [...] passa-se no Nilo» («a ação [...] passa-se no Nilo» ou «o espaço da ação [...] é o Nilo»); «onde um grupo de viajantes passam férias» («onde um grupo de viajantes passa férias»); «ainda não aconteceu» («ainda não acontecera»). «Hercule» deve ser dita como palavra francesa que é (não como esdrúxula).

 

Tomi





Tomi (14) Pontos fortes Leitura em voz alta (em geral, correta, embora com falhas devidas a serem usadas algumas palavras difíceis, fora do registo habitual do autor — cfr., em baixo, pronúncias a emendar). Compreensão da obra e confronto com os verdadeiros policiais. Aspetos melhoráveis Preferia abordagem menos analítica, menos técnica, e com vocabulário mais vosso (beneficiaria o texto algum cruzamento com experiência pessoal, numa estratégia autobiográfica, mais coloquial). Certa «pontuação» na leitura em voz alta (já se sabe que nem tudo o que, na escrita, fica marcado com sinais de pontuação implica pausa na oralidade). Pronúncias a emendar: «int[ε]rcalado» (o e não pode ser aberto — em Lisboa, quase se não ouve); «juras feitas e c[o]mpridas» (teria de ser [u], do verbo «cumprir» — não é o adjetivo «compridas»); em «lentejoulas», o som de deve ser mais fechado ([ô]) do que aberto ([ó]), embora haja alguma oscilação nos usos correntes (é um castelhanismo, o que talvez justifique essa instabilidade); em 2.08, não se percebe o que vem depois de «tudo isso é» («omitido»?; houve um corte na gravação); «anedótico» não foi bem dito; o o de «golpe» [3,18 e 3.29] deve ser aberto («g[ó]lpe»); «contrariedade» (3,45); «S[ε]lvino» [4.07] é, obviamente, «S[i]lvino». A emendar, quanto à redação: a última frase não está gramatical («*e que, ao valor da amizade, do afeto e da camaragem, são realçados»).

 

Inês C.





Inês C. (18,3) Pontos fortes Texto (equilibrando bem a parte mais intimista com a de apreciação do livro, associando-as por vezes), em registo formal e, ao mesmo tempo, natural, agradável de ouvir. Esboço — conseguido — de análise da estrutura narrativa (contraste entre as estratégias habituais de narração nos policiais e no livro em apreço). Boas pronúncias estrangeiras (inglesas e francesas). Slide. Aspetos melhoráveis A leitura em voz alta não tem incorreções (o que, numa gravação de cinco minutos, é louvável); ainda assim, não foram bem sucedidas algumas tentativas de expressividade (talvez porque um texto formal não comporte essas inflexões de voz). Quanto à redação, emendaria: «Não só tenho muitos livros» («Não só tenho tenho muitos livros dela/dessa autora»); «o suspense é garantido até à última página» (talvez melhor: «o suspense até à última página é [está] garantido»).

 

João S.





João S. (12) Pontos fortes Texto quase não tem erros de sintaxe. Leitura em voz alta também não tem erros de entoação e raramente tropeça, ou hesita, em palavras. Aspetos melhoráveis Não foi aproveitado o tempo mínimo estipulado (bastaria que houvesse mais espaço com abordagem pessoal). Sinopse usada no texto parece seguir molde nético, ainda que com trocas de palavras. Leitura em voz alta talvez um pouco rápida, o que leva a certa «silabofagia» (por causa disso, boa parte do textos dos dez primeiros segundos não se percebe). Emendar: «a carta que relevava» («a carta que revelava»); «ao início» («no início»); «um livro muito conhecido por parte desta autora» («um livro dos mais conhecidos desta autora»); «desta brilhante autora, em que usa sempre» («desta brilhante autora, que usa sempre»).

 

Marta



Marta ([prefiro não dar nota]) Este trabalho desilude-me. Já o ano passado — aquando do bibliofilme — me queixara de que o texto de Marta era plasmado de uma recensão encontrável na net. De novo isso acontece (ainda que com algumas trocas e poucos acrescentos). Chegou a haver leitura do livro? A capa é da net também, embora o slide inclua depois uma montagem (aliás bem colorida) da responsabilidade da autora. A parte dita «autocrítica» deveria chamar-se «apreciação crítica mais pessoal» ou apenas «apreciação crítica».

 

Pedro D.



Pedro D. (16,5) Pontos fortes Leitura em voz alta muito clara, embora talvez demasiado vincada — pouco dúctil — e um tanto apressada (havia consciência de que a gravação poderia ter entre três e cinco minutos?). Alguns bons achados na redação (confronto com juventude atual; referência a viagem ao Reino Unido; auto-ironia no final). Slide visualmente apelativo. Aspetos melhoráveis Plural de «subtil» é «subtis»; em vez de «intitulada de Os sete relógios», «intitulada Os sete relógios»; tal vez seja melhor do que «panorama temporal» «contexto temporal»; «visualizar» parece pretensioso (poria um simples «ver»).

 

Miguel F.






Miguel F. (16,8) Pontos fortes Capacidade para interpretar a obra sem se prender a pormenores, integrando-a numa reflexão própria (porventura, às tantas, um pouco rebarbativa — em prejuízo de mais tempo de apreciação da própria obra). Leitura clara, sem erros de entoaçãso, embora nem sempre ágil (ensaiar mais?); só um erro de pronúncia: em «excepto», o [p] não se deve dizer. Slide simples mas com bom resultado estético. Aspetos melhoráveis Sintaxe boa, mas emendável nestes trechos: «quando confrontada por outras pessoas» («quando confrontada com essa situação por outras pessoas»); «porque jogou com as minhas expetativas» («porque pôs em causa [iludiu?] as minhas expectativas»); «era quem eu menos esperava ser» («era quem eu menos esperava que fosse»); cerca de 1.00, dois «o homem».

 

João R.





João R. (14,3) Pontos fortes Análise de aspetos do processo de narração por Watson. Enquadramento da obra no panorama dos outros livros da série de Sherlock Holmes. Aspetos melhoráveis Leitura em voz alta (demasiado rápida; e comedora de sílabas). Condições técnicas (que dificultam a nossa apreciação da leitura em voz alta). Emendaria: «abismal» (é «abissal»); «dos livros de ... foi o que mais gostei» («dos livros de ... foi aquele/o de que mais gostei»); «o que se sucedeu» («o que sucedeu efetivamente» parece melhor).

 

Pedro M.





Pedro M. (18) Pontos fortes Redação, com ironia leve (sobretudo através de metáforas e hipérboles). Escolha de livro de literatura pouco conhecida (islandesa — agora, e justificadamente, muito na moda). Capacidade de apreciar o livro nos seus aspetos mais estruturais (ver referência a alternância), sem se deter em todas as peripécias da intriga. Leitura em voz alta, clara e calma (faço só notar que pronúncia de «envolta» é «env[ô]lta»: o o não é aberto, como é, por exemplo, em «em v[ó]lta»; e «suspense» lê-se «susp[ã]se»). Slide. Aspetos melhoráveis Emendaria: «imediatamente associei escritores como» («imediatamente associei a essa intenção escritores como»; «é como se, além de estarmos [...], também estamos» («é como se, além de estarmos [...], também estivéssemos...»).

 

Francisco S.



Francisco S. (13,8) Pontos fortes Ter havido efetiva leitura da obra. Alguns momentos de escrita, mais ligeiros, brincalhões. Slide criativo. Aspetos melhoráveis Leitura em voz alta um pouco deglutidora de sílabas (chega a perceber-se mal algumas palavras) e não demasiado ensaiada. Pronúncias francesas («Jules», «Maigret», «Simenon») e de «acerca» (é «[á]cerca», com a aberto). Pareceu-me haver, aqui e e ali, ligeiros aproveitamentos de coisas da net (é aspeto a evitar no futuro). Emendas: em vez de «introduzir», era «apresentar»; em vez de «possui elevado grau metódico», talvez «é extremanente metódico»; «um dos indivíduos que pudera matar» («um dos indivíduos que podia ter matado»).

 

Luís






Luís (16,5) Pontos fortes Texto bem escrito. Saliento o pretexto para se chegar à abordagem da obra: uma memória familiar, seguida de decisão de leitura e encontro com o objeto material. Também me parece aceitável a apreciação muito global do livro, embora a julgue quase demasiado leve (note-se que só se chegou ao tempo mínimo estipulado — poderia haver maior desenvolvimento). Leitura em voz alta está bastante razoável, sem falhas de pronúncias ou entoações incorretas. Aspetos melhoráveis Futuramente, prazos devem ser tidos em conta. Som está pouco limpo. Emendas de redação: «em que a personagem principal, G. de B., afigura-se» («em que a personagem principal, G. de B., se afigura» — por causa da estrutura de subordinação); «duas direcionalidades» (parece preferível: «duas direções»); «o meu pai advogou contra... e que aquele [...]» (tem de ser: «o meu pai advogou contra... e disse/defendeu que aquele [...]»); as duas últimas frases da gravação parecem-me agramaticais («em que B. se torna num detetive do conhecimento» não tem antecedente; «pois este era o tipo de policial que eu queria ler» não se sustenta como período simples e não está articulado com nenhuma outra oração).

 

Noorani






Noorani (14,3) Pontos fortes Reflexão sobre o livro (vê-se que houve procura de interpretação e se passou do nível da simples compreensão do enredo para uma tentativa de análise da obra). Leitura em voz alta bastante razoável, mas prejudicada quer pelo som (que não terá sido muito bem captado) quer, sobretudo, pela extensão do texto (era difícil que não acabasse por haver hesitações — o começo está bastante bem, depois tende a Noorani a ser rápida e, por isso, menos clara); a pronúncia correta de «inverosimil» é «inverosím[i]l». Aspetos melhoráveis Abordagem poderia ser menos de resumo (equilibrando-se este com a abordagem pessoal, a do início, e o comentário crítico, que está no final). Em termos de redação (ou seja, de mecanismos de coesão textual), há emendas a fazer: muitas vezes, o «seu» era escusado (podemos fazer elipse: perante «o nariz», percebemos que é «o seu nariz»); o uso de «trata-se» também deve ser revisto (não podemos avançar com o sujeito e depois pretender pôr a estrutura «trata-se de»: «*podemos dizer que este livro trata-se de ...»; e também cerca de 1.20 a sintaxe está problemática por causa de outro «trata-se»); «o autor abate uma névoa» («o autor faz abater uma névoa»); «outros contentavam-se com apenas se tivessem uma refeição» («outros contentavam-se com uma refeição»); e há algumas repetições (ideias que tinham sido avançadas pouco antes são recuperadas no final, o que se poderia ter evitado, até para não se ultrapassar o máximo de tempo estipulado...).

 

Yara





Yara (12,8) Pontos fortes Leitura em voz alta, não porque tenha ficado irrepreensível, mas porque, sendo esta uma área em que a Yara costuma falhar, ter saído a leitura em volta bastante aceitável, o que significa que deve ter havido muitos ensaios. O ritmo, muito calmo, é o ideal; terá havido, «pontuação» a mais em alguns momentos. (Título não é «Um longo caminho de regresso a casa» como se diz logo no início. A meio da gravação houve uma pausa e, a segunda parte, está um pouco mais hesitante.) Embora Steel não seja uma autora de «grande literatura» (é sempre considerada como exemplo de autora de «livros de aeroporto»), não fora até aqui recenseada por nenhum de vocês e é interessante que alguém escolhesse livro seu. Óculos de natação sobre a capa. Aspetos melhoráveis Não terão sido lidas as minhas instruções para esta tarefa: o tempo mínimo era três minutos; pedi também que evitassem, como abordagem principal, o resumo da história (gostei mais, portanto, dos trinta segundos iniciais e do final); e já não refiro o facto de esta gravação ter sido entregue tão depois do tempo combinado. Em vez de «E é nele onde ela conhece alguma paz», seria «E é nele que ela conhece alguma paz»; e, do mesmo modo, em vez de «E é nele onde ela resolve procurar os pais», «E é nele que ela resolve procurar os pais». Podia evitar-se a repetição em «E, assim, finalmente, encontra o seu final feliz». Em «E põem-lhes [os filhos] sempre em primeiro lugar», o pronome tem de ser os (complemento direto): «E põem-nos sempre em primeiro lugar». «Apercebi-me o quanto sortuda sou» devia ser «Apercebi-me de como sou sortuda».

Duarte


Duarte (14) Pontos fortes Foi boa ideia ter-se escolhido obra que era também objeto de uma apreciação crítica reproduzida no manual, aliás bastante severa (e, lembro, feita por Miguel Esteves Cardoso). Estilo lhano e, aqui ali, quase irónico (cfr., por exemplo, observação acerca da compressão do livro original e vantagem que constituiu para o recenceador). Leitura em voz alta sem incorreções, embora sempre um tanto controlada (sem se arriscar; com bastante «pontuação») e prejudicada pela má recolha de som. Aspetos melhoráveis Tal como o prazo para entrega do trabalho também o tempo mínimo combinado (três minutos) não foi cumprido. Talvez também por isso, abordagem não chega a ser propriamente profunda ou suficientemente analítica, apesar de haver bom equilíbrio entre parte mais subjetiva e relato dos traços essenciais da obra. A pronúncia correta de «rubricas» é paroxítona (e não «r[ú]bricas»).

 

Miguel M.


Miguel M. (10,5) Pontos fortes Imagem criada como slide (integrando elementos alusivos ao conto, a capa do livro e o ambiente do autor da apreciação crítica). Conto foi efetivamente lido (e é de autor interessante, tendo-se fugido às escolhas mais repetidas). Aspetos melhoráveis Tempo mínimo não foi cumprido (gravação não chega aos dois minutos — 1.32? —, mas também parece haver um corte abrupto, involuntário, por alguma falha técnica). Redação merecia ser mais revista, mais elaborada (por exemplo, cerca dos vinte segundos, a palavra «história» repete-se várias vezes e era fácil evitá-lo). Leitura em voz alta teria de ser mais calma, menos veloz (embora haja uma tentativa de coloquialidade que deve ser reconhecida).

 

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